07/11/11

Madame Curie

Marie Curie faz hoje 144 anos. Fez importantes descobertas na área da radioatividade e foi a primeira mulher a ganhar um Nobel de Física ao lado do marido Pierre Curie e de Henri Becquerel,  em 1903.   Oito anos mais tarde conquistou sozinha o Nobel de Química.


"Cada pessoa deve trabalhar para o seu aperfeiçoamento e, ao mesmo tempo, participar da responsabilidade coletiva por toda a humanidade. " Marie Curie

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Maria Sklodowska, conhecida como Marie Curie, foi uma pioneira: nunca antes uma mulher nomeada professora de Física Geral na Faculdade de Ciências da Sorbonne; foi a primeira mulher nomeada para a Academia das Ciências de Paris; foi a primeira mulher receber um Nobel...e ainda por cima a única pessoa a recebê-lo duas vezes em áreas científicas (Química e Física). 

Como se nota pelos meus textos aqui publicados, eu não sou o fã número um da Física ou da Química...longe disso. Mas não preciso disso para afirmar que Maria Sklodowska (sempre preferi o nome polaco ao francês, vá-se lá saber porquê!) foi uma das pessoas mais notáveis que já existiram. Pondo de parte os seus mais que badalados dois Prémios Nobel (e muito boa gente que mata e esfola só para ter um!), ficam num pedestal mais visível a sua férrea determinação, a sua persistência, a sua força de vontade indómita (sem a qual não conseguiria ter sobrevivido num meio como aquele em que fez carreira), a o seu espírito humano, etc.

Pondo a Ciência do lado de fora da porta, esta cientista merece ser sempre recordada por aquilo que simboliza: não um estandarte ou um cavalo de batalha para os mais acérrimos defensores destas áreas científicas mas um exemplo de ser humano, de alguém que ergueu a cabeça e não desistiu (curvar os ombros é sempre mais fácil do que endireitá-los...o mérito está aí) e que, o que é mais, deu um generoso contributo à Humanidade. E a Humanidade tem de fazer por merecê-lo...a este e a tantos outros. Honremos hoje e sempre a memória de alguém que, além de uma grande cientista, foi uma grande mulher. Que nunca o mundo se esqueça do nome de Maria Sklodowska!

Tomás Vicente

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