A Festa da Escola

Vimos agora dar a conhecer o balanço da Festa da Escola,  conquanto foi um trabalho árduo e uma corrida contra o tempo, estamos muito satisfeitos com o resultado do esforço, uma vez que esta tarefa - dir-se-ia que, por vezes, hercúlea - foi realizada em prol da comunidade escolar, a qual merece toda a nossa dedicação; além disso, é sempre gratificante quando o que projectamos se revela à altura - ou, talvez, até superior - das nossas expectativas.

Além da pequena feira de produtos feitos pelos alunos, cujas bancas de toldos coloridos alegraram o pátio da nossa escola, contámos com a já anunciada Feira do Livro, com jogos tradicionais muito divertidos, uma banca de farturas e, acima de tudo, um maravilhoso concerto dado pelos alunos do 9º ano que já anteriormente tinham tocado na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro. Tivemos, portanto, boa comida, boa música e, o que é mais importante, boa disposição.

Para nosso gáudio, todas estas actividades foram bem acolhidas, tanto pelos alunos como pelas suas famílias. Esperamos que todos se tenham divertido muito - tanto quanto nós! - e aguardamos esperançosamente uma nova ocasião que nos permita voltar a celebrar, num novo evento, a unidade da comunidade escolar que se verificou em torno deste.

Festividades de Final de Ano Lectivo...

Mais um ano lectivo que está a chegar ao fim e temos, pelo menos por algum tempo, de nos despedir da nossa escola, dos familiares corredores solarengos e da rotina de um ano de muito trabalho, estudo árduo e, acima de tudo, de aliciante a maravilhosa aprendizagem. Assim, para melhor comemorarmos o espaço em que professores e alunos têm tido a oportunidade de conviver diariamente, irá realizar-se, no próximo dia 17 de Junho, a já tradicional "festa de encerramento".

Esta é já um costume arreigado, mas este ano a sua organização ficou exclusivamente a cargo da Biblioteca Escolar e dos nossos professores, auxiliados por alunos voluntários.

Teremos música ambiente e os divertimentos habituais, mas teremos também algumas surpresas, entre as quais uma feira, que promete muita animação e para a qual convidamos toda a gente...

A Equipa da BE deseja-vos uma noite alegre  e muita diversão!

A "Degeneração Literária" e os Seus Efeitos

"Quem consegue, ainda, distinguir a diferença entre um bom e um mau livro? Quem se preocupa, nos dias de hoje, em perceber – e avaliá-lo de acordo com essa percepção – se um determinado volume está bem ou mal escrito – ou seja, se a sua forma é consistente – e se o seu conteúdo é ou não superficial? Em suma, quem se preocupa, nos dias que correm, em saber se o livro que está a ler tem valor – tem mérito – ou é, simplesmente, uma “bugiganga de papel”? São cada vez menos as pessoas que têm estes aspectos em atenção, o que, penso eu, só pode ser uma triste consequência da mentalidade que acompanha o actual declínio dos nossos valores sociais e morais (e nasce dele) – não nos iludamos, pois todos os sintomas visíveis de “enfraquecimento” intelectual e moral são faces da mesma moeda, são as diferentes cabeças da hidra.

Quando lemos, não devemos pensar que o exemplar que temos em mãos é um bom livro apenas porque cumpre com razoável eficácia a função, meramente lúdica, de nos distrair por umas horas ou pelo facto de o lermos “fluentemente”. É preciso exigir um pouco mais - de nós e do livro, mas quando não exigimos de nós não conseguimos exigir do livro!

Tenho constatado, na escola, que, quase sempre, os livros mais requisitados são, deveras, literatura muito pobre. Dou como exemplo a série O Capitão Cuecas, que deve ser a mais requisitada de todas a colecções, nas bibliotecas escolares. É certo que o mercado livreiro está inundado de livros (na sua maioria, assustadoramente recentes) sem qualidade. Mas a culpa não é só de quem os escreve e os publica, é também de quem lê.

É certo que, com a mass culture/mass media e a globalização, perde-se, em grande parte, profundidade de conhecimento em prol da excessiva necessidade de divulgação. Mas alto aí! É possível desenvolver, ainda, livros de grande qualidade. O problema é que, no nosso tempo, dá-se a infelicidade de muitos autores sacrificarem a qualidade em prol da fama; isto porque, no nosso tempo, o grande público não exige qualidade, exige facilidade. Se um livro estiver bem escrito, coerente, com uma mensagem consistente e profunda e exigir ao leitor um conhecimento (necessariamente) maior e um mais abrangente vocabulário, a maior parte das pessoas vai preteri-lo em relação a outro que, tendo uma prosa fraca e exigindo menos concentração/reflexão – ou seja, exigindo menos “uso do cérebro” -, será muito mais fácil de ler.

Esta “preguiça mental” é uma doença que se manifesta de muitas maneiras e que só pode ser combatida através da educação. Mas, não sendo combatida em casa, como podem os professores ajudar a fazê-lo na escola, quando os programas exigem muito pouco dos alunos e a maioria dos pais exige ainda menos? Neste cenário, a iniciativa tem de partir dos próprios alunos, que precisam urgentemente de mudar a sua posição face à aprendizagem e ao saber. A meta não pode ser passar de ano, tem que ser a aquisição de tanto conhecimento e cultura geral quanto possível e, acima de tudo, é fundamental exigirmos mais de nós próprios. Além disso, só entrando neste bom caminho é que podemos continuar manter o nosso barco na rota certa; não esqueçamos que aquilo que nos diferencia dos animais é a capacidade de juízo profundo, baseado no saber e na auto-exigência; a capacidade de sentir emoções elevadas (superiores às dos animais) e, por fim, a nossa gnose. Sem gnose, a inteligência não é mais que esperteza tacanha.

“Avizinha-se a hora de escolher entre o que é fácil e o que é certo”, li eu algures. Esta frase faz todo o sentido no contexto deste problema. A decisão cabe a todos nós e decidirá o nosso futuro enquanto sociedade e a nossa qualidade enquanto pessoas. Deixará o ser humano de ser admirável? É bem possível, caso a maioria não mude de rumo, porque, como já mencionei, a hidra tem muitas cabeças, que nos estão sempre a aparecer à frente. E onde está Hércules?"

               

Tomás Vicente  (ex-aluno)

O 4º Ano Visita a Escola Sede

Não é todos os dias que temos convidados tão ilustres como estes!...

Em colaboração com as professoras das escolas do 1º ciclo, a nossa BE/CRE organizou, ao longo desta semana, visitas "de estudo", de modo a que os alunos do 4º ano do nosso agrupamento pudessem começar a descobrir a escola-sede, a qual vão começar a frequentar no próximo ano lectivo. Estas visitas de descoberta, chamemos-lhes assim, ocorreram nos dias 8 e 9 de Junho.

As actividades que preparámos para os nossos futuros alunos incluíram um "bibliopaper" e uma visita guiada aos principais pontos de referência da nossa escola. É importante esclarecer que "bibliopaper", um termo criado pela equipa da BE/CRE, designa um jogo de descoberta lúdica da Biblioteca, das suas regras e normas de utilização e, o que é mais importante ainda, das suas múltiplas funcionalidades. Este foi um ponto alto para o pessoal da nossa Biblioteca pode constatar o prazer dos nossos convidados em explorar este novo espaço que, decerto, se lhes afigurava cheio de segredos divertidos e pequenos e aliciantes mistérios...Foram, pois, tiradas tantas fotografias quantas tivemos a ocasião de tirar, uma vez que nunca é demais recordar os momentos bons.

A visita guiada, a cargo da professora Filipa, destinou-se a levar os visitantes num passeio instrutivo pelo nosso espaço, de modo a que ficassem a conhecer melhor a função e utilização dos "órgãos" mais importantes da nossa escola, e que são o cerne do seu funcionamento, tais como a Secretaria, o PBX, a Direcção, etc.

Esperamos assim ter contribuído para uma maior familiarização entre os alunos e a escola, uma relação que tem de ser reforçada constantemente, dada a importância da escola nas vidas dos futuros cidadãos.

Desejamos, por isso, aos nossos convidados de hoje um longo e inesquecível período como nossos alunos amanhã!

Teatro na Biblioteca...

         Representação teatral de alunos do 5º ano, com peças adaptadas
                               do livro de Tim Bowley, Contos do Mundo,
                               do qual aconselhamos vivamente a leitura...

Ao longo dos próximos dias, a nossa Biblioteca vai ser o palco - literalmente! - de representações teatrais por parte de algumas turmas do 5º ano, coordenados pelos seus professores de E.V.T. (professores Miranda Pedro e Ana Paula Leão) e pela professora de Português, o qual se vai repetir a cada dia, para que mais pessoas possam assistir. Promete boa música ambiente e muitas gargalhadas...(isso sabemos, porque tivemos a oportunidade de assistir a um ensaio, que se realizou hoje, durante a tarde!).

Aconselhamos toda a comunidade escolar a não perder esta iniciativa, que nos abre o apetite para as diversões das férias, que estão já próximas, e ao mesmo tempo nos relembra das coisas belas e das boas iniciativas de que a escola é o centro...um centro de vida, de facto.

A equipa da BE deseja a todos UM BOM ESPECTÁCULO!!!!!!!!!!

Música na BMOR

Esta quarta-feira, dia 8 de Junho de 2011, vai haver um concerto na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, aqui mesmo "ao lado", em que vai participar um grupo de alunos da nossa escola.

O dito concerto terá lugar pelas 19h, no Auditório Orlando Ribeiro. Para quem puder assistir, deixamos a mensagem de que esta é uma oportunidade a não perder, quer por ser uma hipótese de ouvir boa música, quer por ser uma ocasião apropriada para demonstrar apoio aos colegas que, certamente, muito se esforçaram para tal ocasião.