31/03/11

Poema

Poema para Mim

Por vezes, apetece-me abandonar
Os complicados contos e singelos poemas,
Deixar que outros tratem tais temas,
E viver apenas a vida,
Simples mas deleitosa,
Que no meu primeiro dia me escolheu.
É que, por ter o comprido nariz
Enterrado em livros,
Lápis, papel, tinta, borracha,
Perdi o comboio,
O qual já longe vai no horizonte.
Posso, no entanto, apanhá-lo
Voando nas asas do sonho,
Um sonho que teme ser sonhado

Mas trará o infinito desejado.

Tomás Vicente (ex-aluno)

Poemas Sobre os Olhos

Série I (Março, 2010)
Olhos Verdes
Duros olhos verdes,
Glaciais vos tornais
Quando zangados estais,
Impiedoso é vosso olhar,
Difícil de suportar.
Vosso brilho frio
A minha fogueira arrefece,
Como um mar insensível
Que ninguém pode tocar.
Ó duros olhos verdes,
Não me olheis assim
Que não suporto o vosso olhar,
O vosso brilho de enfeitiçar
Que é como um mar
Que ninguém pode domar.

Olho Glacial ou Poema dos Olhos Azuis
Ó profundos olhos azuis,
Profundos como o mar,
Não são vocês eterna escuridão,
Antes são como a noite sem luz,
Uma porta fechada
Que abrir não se pode,
São como um livro aberto
Mas que ser lido não pode,
Pois escrito está em antiga língua
Que há muito desapareceu,
Um enigma que não se pode decifrar.
Ó profundos olhos azuis,
Azuis como o negrume do mar
Em dia de tempestade,
Quanta sabedoria de vós emana,
Ó olhos distantes e frios,
Olhos do velho glaciar,
Portadores da sabedoria do mundo,
Da noite e do dia,
Das trevas e da luz,
Do Sol e das Estrelas,
Das muitas luas que passaram,
Da escura noite sem luar.
Mas eis que na escuridão
Uma luz ao longe se acende,
Pois não são vocês só razão,
Ó olhos da noite brilhante,
Olhos da coruja andante,
Pois quanta paixão de vós transborda,
Ó olhos do gelo e do fogo,
Para inflamar este mundo errante
Com um lume azul que não se apague.

Segundo Poema dos Olhos Azuis
Ó meigos olhos azuis,
Da cor do céu de Verão,
Quanta luz espraiais
Por tudo o que com o olhar abarcais,
Quanta alegria irradiais
Quando para mim olhais,
Como o azul do infinito
Que me olha, penetrante!
Ó luz azul, branca, clara
Desejo que nunca te apagues!
Ilumina-me sempre
E para mim nunca a noite nascerá!
Do vosso olhar nada posso ocultar,
Pois sou como um livro aberto
À espera de ser lido,
Um livro cujas histórias
À vossa frente desfilam livremente.
Ó gentis olhos,
Mais claros que as alturas,
Olhos que o meu olhar sabem ler,
Sincera é a vossa chama,
A luz da amizade,
Que é como um porto seguro
Para navio tresmalhado.
Ó olhos azuis,
Da cor do céu e das nuvens
Brilhai, brilhai para mim!
Ó meigos olhos claros
Tendes o dom do brilho perene.
Ó olhos amigos
Vosso brilho não esquecerei!

Segundo Poema dos Olhos Verdes
No outro dia,
Já lá vai quase um mesito,
De surpresa fui apanhado
Por um olhar verde-claro.
Ou seria ele castanho esverdeado?
Não sei dizer,
Só sei que gostei do que vi –
- E mais ainda do que senti,
Pois esse olhar logo reconheci,
Ainda que durante longo tempo
Tenha sido para mim
Um distante eco amigo.
Meu coração
Do sítio quis sair
E logo dentro de mim
Bem alto e aos pulos se pôs a rir.
Ó verde olhar
- Ou seria castanho esverdeado? –
Para ti segredos não tenho,
Por isso te digo:
Pouca gente me olhou
Com olhar tão amigo!

Poema dos Olhos Cinzentos
Sois de vários tipos e feitios,
Ó sábios olhos cinzentos,
Sábios como o tempo,
Sábios como o mocho da floresta.
Já vos vi frios,
Gelados para o Mundo,
Bem fundo tentando esconder
O segredo do vosso fogo.
Pergunto-vos eu:
Como fostes em jovens,
Num tempo há muito ido,
Num tempo em que o lume não se esconde?
Isto é o que penso:
Ardíeis, como todos,
Com o calor do coração.

Poema dos Olhos Castanhos
Ó olhos,
Como eu vos vi!,
Castanhos de várias cores,
Grande é o vosso número,
Sois como um império imenso
Em inúmeras províncias dividido.
Castanhos cor de mel,
Doces são as impressões,
Doces como o mel,
Em mim causadas por tão bondoso olhar.
Castanhos pardos,
Para vós não quero olhar,
Nem ver a escuridão
Aonde levais a vida a rumar!
Castanhos-escuros,
Castanhos cor da madeira,
Força é vosso olhar
Para quem força não tem.
Castanhos cor de avelã,
Para vós não posso olhar
Sem começar a chorar!

Poema dos Olhos Castanhos Quase Pretos
Ó olhos do enigma e do sonho,
Escuros são os olhos de tal cor,
Da cor da noite,
Mas de uma noite sem luz,
Sem luar da lua prateada
Que banha em águas belas e calmas
Quem passa os dias a navegar
Nesse mar infinito a que chamo imaginação
Num barco audaz que ao leme leva o sonho.
Ó olhos da estrelada noite sem lua,
Olhai para mim,
Que não sois da cor de negrume.
Sois da cor do céu adormecido,
Da cor da constelação
Por leve manta tapada.
Da cor da floresta ensonada.
Distantes andais muitas vezes,
Fugindo do mundo real,
E sei eu lá em que terras caminhais,
Em que mares por lá navegais.
Não sei que sonho vos inunda
E que nunca vos afunda!
Ó olhos negros,
Dessa cor misteriosa,
Da cor da floresta que já dorme,
Olhai para mim,
Deixai-me ver que sonho sonhais!

Último Poema Sobre a Cor dos Olhos
Falei pois aqui
Das cores dos olhos que há no mundo,
Contei tudo igual ao que vi.
Vi outras cores:
Amarelo, vermelho e outras que tais.
Ma essas cores são as cores do veneno e do ódio
Por isso essas aqui não achais.
Pois não farei eu poema sobre o Mal,
O Mal como o Homem o fez,
Esse óbvio mal
Que os olhos transforma em metal
E em malévola fogueira os aquece
E torna em vermelho brutal.
Sobre tal cor não escreverei eu!





Série II (Março, 2011)
I. 
Leio páginas e páginas,
Histórias inteiras;
Algumas são ricas e emocionantes,
Outras nada têm que interesse
Desperte em olhar penetrante;
Outras têm nelas a essência de tudo,
Parecem o espelho do mundo;
Umas expressão amor, outras amizade;
Outras a sinceridade, compaixão;
Há ainda as bondosas, benevolentes
Em calmo e reconfortante reconhecimento;
Algumas passam-nos a raio X,
Perscrutam o fundo do nosso coração,
Expondo o nosso íntimo,
Que à sua inspecção oferecemos;
Outras ódio e antipatia,
Outras a simpatia cálida e cautelosa
Do primeiro encontro,
Do primeiro vislumbre de outra alma.
Eu leio muitas páginas,
Fogosas páginas de vida,
Eternas páginas de história,
Que vêem o mundo
De um ângulo de todos diferente,
Com os olhos de um interior vidente;
Eu leio, leio…tenho o prazer de reler;
Eu leio muito, mas não são livros:
Leio antes olhos.

II
Ontem li uma história suave,
De serenos sobressaltos alegres,
De melodias calmas e reconfortantes,
De aromas doces e sonhadores,
Encerrada nuns olhos
Que tinham a cor da avelã…
Ou seria e cor o castanho limpo?
Não sei, nunca saberei,
Pois, para mim, tinham a cor da honestidade.
Avisaram-se cautelosamente,
Mostrando, no entanto, a alegria
Infantil e sã da ingénua
Pureza de espírito.
Eram cuidadosos e atentos,
Receando expor o interior da alma,
Mas tentando a todo o custo eliminar
A hostilidade da estranheza,
O frio do primeiro avistamento,
Frieza essa de que não tinham nem o rescaldo,
Por havia algo por detrás que luzia
Com um brilho revelador
Da verdadeira natureza de uma alma bondosa.
Fingimentos para quê?
Não me adianta esconder
Que fiquei admirado por descobrir
Tal reduto da genuína gentileza,
Onde, tentando parecer forte
Contra os perigos do mundo,
A doce e gentil alma se refugia,
Sem conseguir, no entanto
Esconder o coração
Que pulsa por debaixo,
Nos confins do olhar que a espelha.
Enleado fiquei naquele poço de esquecimento,
Que era a confiança segura na constância
E qualidades de quem
O olhar me deu para ler.
E fui tudo ontem,
Mas parece ter sido há cem anos.
E não terá sido mesmo assim?
Não será este um dos instantes
Que, a despeito dos anos

Ficam vidrados no tempo?
T.F.

30/03/11

Semana da Leitura

Uma semana dedicada à leitura e a pequenas representações teatrais!
                      Reflexão acerca de uma semana especial

Os livros, a leitura e a biblioteca...são estes os gigantescos conceitos, plenos de significado, que temos a oportunidade de celebrar, não só nesta semana especial como em todos os dias da nossa vida, pois são  estes os pilares da nossa existência enquanto suportes do conhecimento, da sabedoria e, bem vistas as coisas, da alma da espécie humana. Assim, todos os louvores serão poucos e, ironicamente, nem todas as palavras de todas as línguas do mundo seriam suficientes para exprimir a sua grandeza inigualável. Ainda assim, há reflexões sobre este tema que se aproximam da genialidade, algumas das quais transcrevemos abaixo...

"Um livro aberto é um cérebro que fala; fechado, um amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que chora."
Provérbio Hindu

"Que outros se vangloriem das páginas que escrevem; a mim orgulham-me, as que tenho lido."
Jorge Luís Borges

"Amar a leitura é trocar horas de enfado por horas de inefável e deliciosa companhia."
John Kennedy 

"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante em que o livro fala e a alma responde."
André Maurois
   
"Lê e conduzirás, não leias e serás conduzido."
Madre Teresa de Calcutá

"A leitura faz o homem completo; o diálogo, ágil e a escrita, preciso."
Francis Bacon


Estas frases ilustram bem o encanto e o apoio que homens e mulheres de todo o mundo e de todos os tempos encontraram nos livros e na leitura; o mesmo somos nós convidados a fazer, num tempo em que as últimas gerações consideram, muitas vezes, a leitura como uma tarefa monótona e infindável, para provar que assim não é. De facto, a leitura, que tudo tem de infindável devido ao fascínio que exerce sobre quem se atreve a mergulhar nesse mar de maravilhosas descobertas que é o acto de ler, nada tem de monótona. Com efeito, através da leitura podemos alcançar - digo-o sem exagero - o Universo.

O estudo e a aquisição de conhecimentos e cultura geral faz-se com base na leitura e, apesar de muitos "profetas" terem vaticinado a morte da arte de ler e do livro como suporte físico de ideias e informação valiosas, esta arte não decaiu nem nunca decairá, a não ser que nós o queiramos, pois nem toda a tecnologia e avanços evolutivos permitiram descobrir e divulgar algo tão espantoso como o livro - note-se que, ironicamente, a ciência e a tecnologia, juntamente com os saberes que lhes estão adjacentes, só são concretizáveis se tiverem como ponto de partida a leitura e os próprios livros.


A  leitura abre-nos a porta de acesso a um mundo único que é o da imaginação. Os livros dão-nos a conhecer mundos completamente diferentes; podem até dar-nos a hipótese de vermos o nosso mundo de perspectivas novas e absolutamente extraordinários, provenientes da experiência e vida de muitas pessoas ao longo dos tempos, componente sem a qual a nossa própria vida e experiência não estaria nunca completa, daí que devamos ter o maior respeito por qualquer biblioteca, pois estas são depósitos organizados de vivências e maneiras de encarar as coisas que se foram formando ao longo dos séculos.

As bibliotecas são monumentos vivos da sabedoria dos que nos antecederam, razão pela qual estes espaços devem ser acarinhados: é neles que compartilhamos o pensamento e as divagações de outros, que nos precederam e lançaram as bases do nosso presente e futuro.


É através das páginas dos livros que cada um de nós pode falar aos outros com mais eficácia, uma vez que é muito mais fácil transmitir o que somos e sentimos, a totalidade da nossa experiência como humanos, com a ajuda da brancura convidativa das páginas de papel que dizer tudo isso directamente a alguém, pois este meio de chegar a outrem dá-nos confiança necessária para despejar as coisas sem o embaraço de uma exposição cara a cara, levando-nos, por isso, a confiar ao papel, mesmo visando o conhecimento por parte de outros, aquilo que guardamos dentro de nós como as nossas mais profundas reflexões e pensamentos, incluindo-se neste grupo uma grande quantidade de coisas que não teríamos coragem de dizer de outro modo. Por aqui vemos facilmente que o livro é um objecto detentor de um valor incalculável, quanto mais não seja pelo facto de poder conter, pelo menos no caso dos bons livros, a essência do ser que o escreveu, perpetuando assim a nossa memória, deixando-nos falar às gerações que vão surgindo, mesmo que já estejamos mortos e o tempo tenho levado o marco físico da nossa existência, comprovando assim aquela crença, perfeitamente justificada, de que a alma não morre. E, com efeito, a alma não morre; não enquanto o livro não morrer.

Tomás Vicente (ex-aluno)

Viva o Carnaval!!

A Escola Sede abriu as suas portas ao desfile de máscaras, organizado pelas restantes escolas deste Agrupamento, com o apoio da Escola Segura!!

Rastreio oftalmológico

Aparece na biblioteca para fazeres o rastreio oftalmológico!!!

 
                                                                                                              (Ideia genial da Professora Maria José)

22/03/11

Plano de Emergência

Ao longo desta semana aparece na Biblioteca (mediante uma marcação prévia) para assistir à visualização do vídeo intitulado "Evacuação numa situação de emergência".

Podes ainda visitar o site do Tinoni e Companhia e do Clube da Protecção Civil, onde  poderás encontrar toda a informação de como proceder em caso de emergência.
 
Serviço de Protecção Civil
                                                                      Câmara Municipal de Lisboa © Tinoni 2008 - Design dedoface

21/03/11

Dia Mundial da Poesia

Este dia foi marcado com a visita de duas turmas na biblioteca que leram
poemas com animais e poemas com objectos.


Fica aqui também um desafio... ora experimenta a escrever em caligrama - é um texto cujas palavras estão dispostas de modo a representar "um desenho": objetos, animais, personagens ou pequenas cenas que formam "o tema do texto".

Aqui ficam disponibilizados um conjunto de jogos, para aprender português de forma lúdica. Os jogos estão organizados em três graus de dificuldade, assim, cada visitante pode escolher aqueles que melhor se adequam às suas competências.


16/03/11

Concurso "Escolas de Futuro"

Foi proposto um grande desafio a todas as turmas do 9ºano - Projectarem uma escola para o futuro!!


Ora espreitem como tudo começou...



Apesar de não termos sido seleccionados, todos estão de parabéns - alunos e todos os professores envolvidos!!!

14/03/11

À conversa com...

   
 BIBLIOTECA

Ao entrar na biblioteca
o homem respirou fundo
o silêncio branco
com que as paredes tinham sido pintadas
Abriu um livro como  quem abre uma cortina
e já debruçado
no parapeito de uma página
teve que cerrar um pouco os olhos
para se resguardar da luz
que nela estava poisada
Era uma luz suave
que falava da vida e da morte
do amor e do ódio
do espanto e da memória
Aluz foi transbordando
e espalhou-se líquida
pela mesa onde o homem estava sentado
  (...)
Assim ficaram o homem e o tempo
até que algumas estrelas
que moravam nos livros
agora adormecidos
resolveram ir passear no céu
 (...)
-Amanhã aqui voltarei
a este lugar onde os homens se tornam deuses!
     Joaquim Marques

A Poesia Está em todo o lado…e também na Biblioteca

"No dia 23 de Fevereiro a Biblioteca da Escola EB 2.3 de Telheiras nº1 teve o prazer de receber a visita do poeta e professor de Filosofia Joaquim Marques. Em duas sessões, realizadas na nossa Biblioteca, o professor abordou os mais diversificados assuntos no âmbito da poesia que, apesar de circunscreverem a este tema, abarcaram uma grande diversidade de problemas e questões, todas elas muito actuais e pertinentes.

Houve, logo desde o início, uma questão que se impôs: onde está a poesia? Através de variadas explicações, que exemplificou lendo alguns dos seus poemas, o poeta demonstrou que tal questão só pode ter uma resposta: a poesia está em todo o lado ou, melhor ainda, onde quer que a queiramos encontrar. Está num simples gesto rotineiro, num ramo à deriva na água, num jogo de futebol e, claro, no intrincado padrão das emoções e sentimentos humanos, do qual se destaca o Amor.

Um outro ponto fulcral da conversa foi a incerteza de quando é que alguém se pode dizer poeta. O professor é de opinião que ninguém pode dizer de si próprio que é poeta, colocando-se como exemplo disso ao dizer que é a outrem que cabe ler os seus poemas e considerá-lo ou não como poeta. Em resumo, o poeta é o único que não pode dizer se é poeta ou não.

No fim da sessão, que despertou o interesse geral dos ouvintes, de tal modo que se deu o caso de alunos de turmas não convidadas para a sessão virem pedir que os deixassem assistir, o professor disponibilizou-se a falar com alguns alunos que lho solicitaram, para tirar dúvidas e colocar questões de última hora e oferecer à Biblioteca alguns dos seus fantásticos foto-poemas.

Na minha opinião, este foi um momento alto no historial de eventos patrocinados pelos professores de Língua Portuguesa e pela Biblioteca. Sessões como esta não ocorreram muitas e tão poética não houve nenhuma…resta-nos concluir, com respeito e gratidão que, afinal, o professor Joaquim Marques é poeta, e um dos verdadeiros. Infelizmente, até momentos tão agradáveis como este chegam ao fim e o nosso convidado teve de partir mas deixou a seguinte mensagem -
As palavras/ lembram-me que há o regresso./ As horas apontam-me a morada.
No fim de contas, uma despedida no presente é a estrada que leva a um reencontro no futuro."

                                                               Tomás Vicente (ex-aluno)

Palestra- "Clonagem...Sim ou não?"

Realizaram-se nos passados dias  17 e 24 de Fevereiro duas palestras com a Investigadora na área da Genética - Professora Doutora Clara Pinto Correia, dirigida às turmas dos 9ºanos.

Clonagem e Futuro…Haverá Interdependência?
"A clonagem é um dilema social e científico sobre qual se mantém uma dúvida premente. Será um benefício ou algo a temer e a eliminar?

No dia 24 de Fevereiro, os alunos do 9º ano da nossa escola tiveram a oportunidade de ficar a saber um pouco mais acerca deste tema controverso com a visita desta especialista. 

Abordando uma miríade de assuntos relacionados com o tema em questão, numa palestra muito bem dinamizada, a investigadora prendeu a atenção de todo o auditório, ao discutir com os alunos os prós e contras desta área da Ciência, explicando as suas múltiplas implicações e as repercussões que o desenvolvimento da mesma poderá ter num futuro mais ou menos próximo, tirando, em seguida, as suas próprias conclusões acerca deste ramo de desenvolvimento tecnológico, do qual os alunos puderam explorar as vantagens e desvantagens um pouco melhor e de um modo muito mais aliciante que a simples leitura dos seus livros de estudo.
               Haverá alguma vez uma solução perfeita?"
                                                                                                          Tomás Vicente (ex-aluno)