11/02/11

Tentativa de Soneto

Cantam jovens árvores murmurantes,
Segredando uma canção de embalar;
Recitam os ventos para encantar
As formosas plantas deslumbrantes;
Cálidos odores inebriantes
Das flores que não podem suportar
A doce brisa fria, ainda a soprar,
Fogem nos claros céus, bruxuleantes;
Pelos montes correm calmos rumores
Da alegria que agora os bosques toma,
Qual invasor há muito desejado…
Enfim, a Natura de muitas cores,
Antes que o boreal rigor o coma,
Desfruta do ledo Estio esperado.
Tomás Vicente (ex-aluno)


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