Ragnarók - O Dia do Fim
Do alto
Salão dos Caídos,
Olhava o Rei
dos deuses,
Para as
verdes terras
Aos seus
pés plantadas.
Felizes os
que as habitavam
Por não
saberem o que os esperava!
Mas ao Pai
dos deuses
Tudo era
dado a conhecer –
- Menos os
segredos do Universo,
Que só a
primeira das rainhas conhecia.
No horizonte,
Negra nuvem
se erguia,
Agourenta.
Então,
O Zarolho
soube
Que o
início do fim
Para Ǻsgard
caminhava.
O Traidor
vingar-se-ia,
O Lobo as
suas cordas iria romper
E a Senhora
dos Mortos abandonar,
Para
sempre,
O seu reino
de sombras e medo.
Das trevas,
Que com
eles caminhavam,
O seu
número fariam,
Da maldade
Sua
vantagem.
E as hordas
dos Renegados
Cavalgariam
confiantes.
Mas o Pai
dos deuses,
O Senhor de
Valhalla,
Uma
vantagem teria:
Os demónios
iriam voltar,
Mas quanto
tempo
Iria esse
pesadelo durar?
Os deuses
sabiam.
Quem mais
saberia?
Então,
O Pai dos
deuses
As rédeas
de Sleiphnir tomou:
A Batalha
ia começar
E Ódin, o
Zarolho,
O do
Cavalo-das-Oito-Patas
Com o seu
exército iria cavalgar –
- Para a
morte.
Mani, a
prateada
Sucumbiu,
A velha Jörmungandr
também,
Com ela
levando
O Homem do
Martelo.
Yggdrasil
as folhas perdeu
E em fogo e
gelo o mundo pereceu.
As trevas
haviam voltado!
E foi assim
Que os
deuses morreram,
Os demónios
desapareceram,
E a luz
Do
firmamento se apagou
E só o
Inferno ficou
O Universo,
Tornado um
Niflheim
De gelo
incandescente,
Tinha de
esperar,
Em agonia,
Por uma
nova Primavera!
Rodrigo Gonçalves (ex-aluno)
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