Lisboa,
5 de maio 2012
Querido
Baco,
N
|
esta carta, que te
escrevo com o coração, venho confessar todo o meu amor por ti. Sejas real ou
mitológico, feito de carne ou de orações, no meu coração estás inscrito… O meu
desejo por ti aumenta a cada momento que passa. A Cada segundo, a cada minuto, a cada hora, só
penso em ti.
Estudei-te em História, e nas aulas de Português te revi.
Vi Camões criticar-te e falar de ti como se o teu coração fosse imperfeito, de
pedra. Mas tu apenas receavas, tinhas o medo a bater dentro de ti. Receavas
perder a tua fama que tanto te custou ganhar e conquistar.
Coisas más fizeste, é verdade, e inveja sentiste. Manchaste
a tua pureza mas nem por isso te esqueci. Nas minhas veias não corre sangue,
mas sim todo o amor que sinto por ti… Durante a noite, nos meus sonhos, tu estavas ali, de pé, a
sorrir para mim… Esfregava os olhos
e via-te novamente, no entanto compreendi que era, de facto, um sonho... O mais delicado de todos os
sonhos! Mas a parte mais maravilhosa foi quando tu, Baco, meu amor, vieste ter
comigo! A partir desse momento eu fiquei paralisada, extasiada, não sabia o que
dizer... Em seguida veio uma força, não sei de onde apareceu... mas encorajou-me,
deu-me ânimo, e consegui conversar contigo. Lembras-te? Para mim, nada daquilo que
seu estava a viver era virtual, mitológico... Era uma realidade, era a minha
realidade que nunca irei esquecer!
Sempre contra os portugueses foste, mas o meu coração por
ti sempre pulsou. Decidi procurar-te... Em qualquer parte do mundo,
pois sempre acreditei que um dia pudesse acariciar a tua face. Vou continuar a fazê-lo.
É assim, muito sentidamente, que
termino esta carta, com muito amor e carinho da tua amada.
Uma
portuguesa apaixonada!
(escrito pelas alunas Ana Beatriz e Nayra Richard)
(escrito pelas alunas Ana Beatriz e Nayra Richard)
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