Lisboa, 5 de maio 2012
Querido Vasco da Gama,
Depois de 500 anos,
nem imaginas
o quanto és reconhecido.
Construíram-te
uma ponte,
sobre o
rio do qual partiste,
e também
um centro comercial,
que
deixa os desempregados entretidos.
Pelos teus feitos
corajosos, és hoje relembrado,
Estás em
todos os manuais de escola,
E deixas
os meninos interessados
Nem nunca tu pensaste
Deixar
cá tanta admiração,
Mas
dobrar um cabo
Não é
trabalho para qualquer tripulação.
Se vivesses nos nossos
tempos,
Íamos
todos celebrar,
A tua luta contra os ventos,
E
iríamos ao Mcdonald’s jantar
Se visses como estamos
agora,
Sem
a prosperidade que nos alcançaste,
Nem sequer
metade das terras
Apenas
este recanto que deixaste.
Mas deixaste para o
melhor,
Para
alcançar o teu objetivo,
E é
reconhecido o teu valor,
Por
perante o mundo o teres cumprido.
Mais de 400 anos
depois,
A Europa
largava as colónias
Mas
Oliveira Salazar
Não quis
fazer delas memórias
Chegou ao
fim da sua glória,
Morreu da
queda da cadeira,
Um país
novo surgiu,
Que deu às
colónias liberdade derradeira.
Luís Vaz de Camões,
afortunado da vida
E eterno
escritor
Contou-nos
tudo o que fizeste,
Sem nunca
te poupar glória e louvor.
E agora me despeço,
Depois de
tanta explicação,
Porque
muito sinceramente,
Estou sem
imaginação.
Alexia Fiandra
(escrito pelas alunas Sofia Guterres e Rafaela Sanches)
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