Não farei uma sinopse, por duas razões: primeiro, porque o tempo escasseia e tenho uma consulta daqui a cerca de uma hora; segundo, porque nada do que eu possa dizer será digno de tão belo e não fará jus à excelência da história.
Este filme exprime bem o poder do tempo. O nosso tempo é nosso para o dedicarmos a quem e ao que quisermos, para defendermos as nossas causas e as "nossas verdades". Devemos usá-lo bem. Neste filme, o tempo é o senhor de toda a trama, quando um rapaz normal da Inglaterra rural viaja cinquenta anos para trás no tempo, em plena Segunda Guerra Mundial, e é acolhido numa família de boas pessoas, mas com muitos problemas e que enfrenta um caminho muito difícil. Samuel Wheeler é um quinteiro que recolheu uma criança que ficara órfã no início dessa mesma guerra, a qual ficara psicologicamente afectada pela morte da sua família, juntamente com a qual ficara soterrada nas ruínas da casa onde morava. May, que não entra nunca em casa nem come à mesa, por medo de estar sob um tecto que lhe possa cair em cima, descobre no "viajante do tempo" um amigo sincero, que a ajuda, gradualmente, a reintegrar-se na sociedade e a reaprender a viver.
Mas, quando tudo parecia finalmente estar a encaminhar-se para um final feliz e o rapaz volta ao seu tempo, descobre que, dias depois da sua partida, uma bomba tinha destruído a casa dessa família e tenta remendar o mal que fora feito, viajando de novo no tempo e deparando-se com descobertas chocantes...como o facto de uma velha mendiga semilouca que ele sempre gozara ser a versão idosa da sua amiga May, depois de a casa de Wheeler ter sido destruída. Volta ao passado e remenda (algumas) coisas e depois, já no seu mundo, de novo, reencontra May, lançada na vida que ele lhe restituíra...um valiosíssimo testemunho sobre o poder do tempo. Tempo! Tempo! Moves montanhas!
Mas, quando tudo parecia finalmente estar a encaminhar-se para um final feliz e o rapaz volta ao seu tempo, descobre que, dias depois da sua partida, uma bomba tinha destruído a casa dessa família e tenta remendar o mal que fora feito, viajando de novo no tempo e deparando-se com descobertas chocantes...como o facto de uma velha mendiga semilouca que ele sempre gozara ser a versão idosa da sua amiga May, depois de a casa de Wheeler ter sido destruída. Volta ao passado e remenda (algumas) coisas e depois, já no seu mundo, de novo, reencontra May, lançada na vida que ele lhe restituíra...um valiosíssimo testemunho sobre o poder do tempo. Tempo! Tempo! Moves montanhas!
Tomás Vicente
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