Deixa a poesia viver no teu olhar,
não a assustes,
não lhe feches a porta da alma
Por onde espreitas o mundo
chama-a a essa janela,
Dá-lhe braseira e varanda;
Mais tarde
já sossegadas
confiantes
as tuas palavras
puras
vagueantes
acabarão por ir viver com ela.
Joaquim Nogueira Marques
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