31/03/15

Anderson & Roe - + Experimentações com música clássica

Adaptação de um excerto de Vivaldi (de Tieteberga e Giustino)

Adaptação do "Libertango" de Piazzola
Nota: ignorar a voz-off inicial do 2º vídeo

Experimentações com música clássica!

"Primavera", d' As Quatro Estações, de Vivaldi, adaptada para quatro pianos


Adaptação da "Marcha Turca", da Sonata K.331 de Mozart, para guitarra tocada a quatro mãos!

30/03/15

Poluição e vida selvagem

[Imagem satélite da ilha de Midway, no Oceano Pacífico]

A Ilha de Midway, desabitada, abriga inúmeras espécies animais. No entanto, este oásis da Natureza está a ser seriamente ameaçado pela poluição no Pacífico. Clica aqui para veres um vídeo sobre o assunto. É impressionante, chocante e dá que pensar. 

26/03/15

Um artigo sobre Herberto Helder

Deixamos aqui publicada um artigo, aparecido no JL em 2013, sobre o então novo livro de Herberto Helder, Servidões, da autoria do professor António Carlos Cortez, professor de Literatura Portuguesa na Escola Secundária Luís de Camões e colaborador assíduo dos eventos culturais realizados na sede do nosso agrupamento, de que é um ex-aluno.



25/03/15

Um poema de Herberto Helder - "Poemacto II"

Minha cabeça estremece com todo o esquecimento.
Eu procuro dizer como tudo é outra coisa.
Falo, penso.
Sonho sobre os tremendos ossos dos pés.
É sempre outra coisa,
uma só coisa coberta de nomes.
E a morte passa de boca em boca com a leve saliva,
com o terror que há sempre
no fundo informulado de uma vida.
Sei que os campos imaginam as suas próprias rosas.
As pessoas imaginam os seus próprios campos de rosas.
E às vezes estou na frente dos campos
como se morresse;
outras, como se agora somente eu pudesse acordar.
Por vezes tudo se ilumina.
Por vezes sangra e canta.
Eu digo que ninguém se perdoa no tempo.
Que a loucura tem espinhos como uma garganta.
Eu digo: roda ao longe o outono,
e o que é o outono?
As pálpebras batem contra o grande dia masculino do pensamento.
Deito coisas vivas e mortas no espírito da obra.
Minha vida extasia-se como uma câmara de tochas.
– Era uma casa – como direi? – absoluta.
Eu jogo, eu juro.
Era uma casinfância.
Sei como era uma casa louca.
Eu metia as mãos na água: adormecia,
relembrava.
Os espelhos rachavam-se contra a nossa mocidade.
Apalpo agora o girar das brutais,
líricas rodas da vida.
Há no esquecimento, ou na lembrança total das coisas,
uma rosa como uma alta cabeça,
um peixe como um movimento rápido e severo.
Uma rosapeixe dentro da minha ideia desvairada.
Há copos, garfos inebriados dentro de mim.
– Porque o amor das coisas no seu tempo futuro
é terrivelmente profundo, é suave,
devastador.
As cadeiras ardiam nos lugares.
Minhas irmãs habitavam ao cimo do movimento
como seres pasmados.
Às vezes riam alto. Teciam-se
em seu escuro terrífico.
A menstruação sonhava podre dentro delas,
à boca da noite.
Cantava muito baixo.
Parecia fluir.
Rodear as mesas, as penumbras fulminadas.
Chovia nas noites terrestres.
Eu quero gritar paralém da loucura terrestre.
— Era húmido, destilado, inspirado.
Havia rigor. Oh, exemplo extremo.
Havia uma essência de oficina.
Uma matéria sensacional no segredo das fruteiras,
com as suas maçãs centrípetas
e as uvas pendidas sobre a maturidade.
Havia a magnólia quente de um gato.
Gato que entrava pelas mãos, ou magnólia
que saía da mão para o rosto da mãe sombriamente pura.
Ah, mãe louca à volta, sentadamente completa.
As mãos tocavam por cima do ardor
a carne como um pedaço extasiado.
Era uma casabsoluta – como direi? –
um sentimento onde algumas pessoas morreriam.
Demência para sorrir elevadamente.
Ter amoras, folhas verdes, espinhos
com pequena treva por todos os cantos.
Nome no espírito como uma rosapeixe.
– Prefiro enlouquecer nos corredores arqueados
agora nas palavras.
Prefiro cantar nas varandas interiores.
Porque havia escadas e mulheres que paravam
minadas de inteligência.
O corpo sem rosáceas, a linguagem para amar e ruminar.
O leite cantante.
Eu agora mergulho e ascendo como um copo.
Trago para cima essa imagem de água interna.
– Caneta do poema dissolvida no sentido primacial do poema.
Ou o poema subindo pela caneta,
atravessando seu próprio impulso,
poema regressando.
Tudo se levanta como um cravo,
uma faca levantada.
Tudo morre o seu nome noutro nome.
Poema não saindo do poder da loucura.
Poema como base inconcreta de criação.
Ah, pensar com delicadeza,
imaginar com ferocidade.
Porque eu sou uma vida com furibunda melancolia,
com furibunda concepção.
Com alguma ironia furibunda.
Sou uma devastação inteligente.
Com malmequeres fabulosos.
Ouro por cima.
A madrugada ou a noite triste tocadas
em trompete.
Sou alguma coisa audível, sensível.
Um movimento.
Cadeira congeminando-se na bacia,
feita o sentar-se.
Ou flores bebendo a jarra.
O silêncio estrutural das flores.
E a mesa por baixo.
A sonhar.
Para ler mais poemas de Herberto Helder, clique aqui!

24/03/15

IX edição do Prémio Literário José Luís Peixoto


Para saber mais, clique aqui!

Morreu o poeta Herberto Helder (1930 - 2015)



Morreu o poeta Herberto Helder, "o poeta obscuro", por muitos considerado o mais importante poeta português da segunda metade do século XX e início do século XXI. 
Para ler+, deixamo-vos os links para dois artigos, respectivamente do Jornal de Notícias e do Observador




Deixamo-vos, também, um vídeo do YouTube que reproduz uma gravação de Herberto Helder a ler um poema seu. Impressionante!


23/03/15

"As Quatro Estações" de Vivaldi


A Catedral - Texto de Homenagem à Professora Manuela Esperança

A Catedral
Texto de Homenagem à Professora Manuela Esperança, Directora da Escola Secundária de Vergílio Ferreira (1995 - 2014) e Primeira Directora do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira (2011 - 2014)


Este texto, na sua forma original escrito para ser lido na sessão de homenagem à Professora Manuela Esperança no dia 20 de Março de 2015 e, por isso, originalmente concebido como um discurso, teve a seu favor (ou desfavor) o facto de não poder ter sido pronunciado na ocasião, o que deu azo a muitas correcções e à possibilidade da sua expansão numa reflexão de (assim o espero) maior alcance, mas também à tomada de conhecimento, por parte do seu autor, de factos que lhe eram alheios e que só em cima da hora ou após reflexão pode juntar às teses, se assim lhes podermos chamar, que inicialmente pretendia expor. Teve, também, como consequência mais ou menos previsível um certo desconforto de género e estilo, de modo que, agora, assim como está, é metade uma carta de louvor à homenageada, metade um discurso, que se pretende crítico, lúcido e até um pouco ácido, a uma parte do auditório que teria sido o seu nessa tarde de 20 de Março passado.

Senhora Professora Manuela Esperança,
Senhores Professores da Comissão Organizadora, Professora Helena Marques, Professora Maria da Luz Fonseca, Professor Francisco Chorão,
Caros Professores, ex-Professores, Funcionárias, Auxiliares,
Caros colegas, ou ex-colegas, caros Amigos,

Como todos sabem, estamos aqui reunidos para homenagear a Professora Manuela Esperança, a nossa muito estimada, muito querida Directora - digo "directora" e não "ex-directora" porque não vejo qualquer descontinuidade entre a pessoa que temos a honra de receber hoje e a que, durante dezanove longos anos foi, não só a pessoa que se assegurava de que o nosso dia-a-dia era um sucesso, como também a pessoa a quem gerações de professores e alunos, já para não falar de funcionários e auxiliares (recordo que parecia ter o dom da ubiquidade: onde era precisa, lá estava, esteve, sempre, sem falta), recorreram e com quem contaram. Humildado pela mera ideia de que a Professora já liderava os destinos desta escola no ano em que nasci, 1995, peço que me desculpem se, para encetar o que não pode ser senão mais um discurso de homenagem aquém da pessoa homenageada - pois, como escreveu Padre António Vieira, "para falar ao vento bastam palavras, mas para falar ao coração são necessárias obras" - recorro ao que se afigurará, para muitos, uma sinuosa digressão pelos caminhos, por desbravar, do reino da metáfora.

"As hastes dos pára-raios têm de ter ligação à terra. Mesmo as ideias mais abstractas, especulativas, têm de estar ancoradas na realidade, na substância das coisas". Estas palavras de George Steiner, no seu livro de 2004 A Ideia de Europa (trad. Maria de Fátima St. Aubyn, Gradiva, Lisboa, 2005) ajudam-me a introduzir e explicar o modo como procurarei abordar a celebração que hoje nos propomos levar a cabo, expondo, primeiro, a ideia abstracta e, depois, o modo como ela se relaciona com a substância das nossas coisas. Sempre tive por imagem mais aproximada do que é uma escola, não uma casa, um edifício, tão-só, mas uma catedral, uma catedral gótica, um edifício sempre em construção, acompanhando a construção e complexificação dos espíritos de quem nele entra. Não pretendo entediar-vos com uma palestra sobre a simbologia implícita na concepção de uma catedral gótica - coisa que, aliás, profissionalmente, me fascina -, nem com os efeitos que essa concepção devia produzir na consciência daqueles que passavam a porta e caminhavam em direcção ao altar. Concepções como as de Émile Mâle, de que tal simbologia se traduzia meramente numa "bíblia dos iletrados" estão, hoje, ultrapassadas - a arquitectura, a arte, o símbolo eram e são um elemento dialógico activo, em permanente interpelação do letrado tanto quanto (ou mais) do que do iletrado. Basta descrever-vos o que seria o efeito, o impacto prático da arquitectura como símbolo: orientada de ocidente para oriente, na direcção de Jerusalém, o visitante passava as sombras do pórtico e avançava pela nave à medida que tomava consciência, não só dos símbolos inscritos na pedra, mas também da luz que o ia acompanhando ao entrar pelos vitrais - não nos esqueçamos que o Gótico é a arte da luz por excelência - até chegar ao transepto; aí, um banho de luz multicolor das rosáceas iluminava aquele que se ajoelhasse perante o altar-mor. Tal é o processo de aprendizagem, das sombras do pórtico para a luz do transepto. E toda esta luz, toda esta magnificência, como é sustentada? Por uma variedade de engenhos brilhantes, como os arcobotantes, que permitiam que o edifício fosse mais alto, de paredes mais finas, com mais e mais elaboradas janelas (em suma, um templo à luz divina e não já um aedificium ambivalente nas suas funções espirituais e de protecção física, como no Românico), mas sobretudo pelos pilares esbeltos, que, no tecto, desembocavam em arcos ogivais, abóbadas em cruzaria e na majestade de uma perícia escultórico que compunha os mais belos desenhos que, por vezes, se assemelham a todo um mapa celeste num único tecto.

E nós, agora? (Descendo das hastes dos pára-raios para a sua ligação à terra). Os arcobotantes, esta magnífica equipa de professores de que dispusemos sempre, aqui, na Vergílio Ferreira, os quais ajudavam a distribuir o peso do edifício e sustinham esta magnífica estrutura de pedra, vidro e luz. Mas o nosso pilar tem sido, sempre, ao longo de tantos anos, a Professora Manuela Esperança. Nem quero sonhar, ou ter por pesadelo, o que acontecerá à escola sem esta formidável figura de mestre, condutora de um navio sempre exigindo mais e mais dedicação. Sabeis, não é fácil substituir um pilar, uma vez o edifício construído. Porque o que se tenta substituir é o pilar original que, como foi dito já, fez desta Escola aquilo que tem sido e que é hoje: um bastião de excelência. Mesmo quando os cálculos são bem feitos, há sempre um centímetro a menos, nunca se pode substituir um gigante. É disso que tratamos aqui hoje: de homenagear uma pessoa que tem a estatura, nas suas qualidades profissionais e pessoais, de um gigante.

Trata-se, também, de vincar uma lição, de marcar uma posição. A posição de quem, reverentemente, homenageia quem merece ser homenageado, contra a posição daquelas vozes de quem ladra por um osso no virar de uma maré. Ouviram-se vozes contra, segundo soube, a esta homenagem, gente que achava que os seus interesses não tinham sido servidos, gente que acha, talvez, que os seus interesses virão a ser mais bem servidos. É com profunda repugnância que me dirijo a essas vozes escuras, as dos fariseus no templo que, tal como os fariseus, só têm lugar fora dele: tacere nescit idem qui nescit loqui, não sabem calar-se os que não sabem falar. E disse acima que não é fácil substituir um pilar sem que o edifício desabe. Não sei grande coisa de engenharia, mas não é dessa engenharia que falo aqui, mas duma metafórica. Há quem prefira ir no espírito dos tempos, adaptar-se a cada nova conjuntura. Sábios, quiçá. Mas eu sou já um estrangeiro onde em tempos fui filho pátrio, pelo que posso falar com o destemor que outros não poderiam verberar, e assim farei. Quando os cálculos são bem feitos, por vezes, é possível minorar os estragos da sucessão. Mas, ai de nós, nas palavras de Cícero, o tempora, o mores! É que, homenageando nós um gigante, hoje, aqui, ao mesmo tempo observamos o que fizeram com esses cálculos! Foi, exactamente, como substituir o pilar desta catedral por outro da altura de um poste torto de candeeiro de rua, pequeno, mínimo, mísero. Que citação latina poderei para isto utilizar? Semel malus, semper malus? Tactum [est] de caelo monumentum Drusii patris? Chega, já gastei demasiadas palavras com anões: deixai-os brincar com o manto, a coroa e o ceptro dos gigantes, tropeçando no primeiro, perdendo a segunda e aleijando-se no terceiro, nenhum deles à sua medida feitos. Voltemos à homenagem e à homenageada, que, como escreveu Virgílio, gigante de outra ordem, mas gigante sumo no seu mester, o tempo foge, a hora já vai longa e o meu discurso também.

Referia, há pouco, que não via descontinuidade nenhuma entre a que foi a Directora desta escola e deste agrupamento até ao ano passado e a pessoa que hoje recebemos e, se formos justos, acarinharemos e que, portanto, me lhe referiria como "a Directora" e não "ex-directora". Diria mais, que não vejo como o prefixo "ex-" possa jamais ser aplicado à Professora Manuela Esperança, que será sempre a Directora da Escola Secundária de Vergílio Ferreira, no futuro como hoje e como ontem, a pessoa que nós conhecemos, admirámos e lembraremos - não só como a pessoa, mas como a pessoa que fez, em grande medida, a instituição com a qual todos nós, professores, alunos, funcionários, pais, crescemos, aprendemos e aprendemos a crescer. Homenagear a Professora Manuela Esperança é homenagear uma forma, na minha opinião a forma, de perspectivar o ensino. É homenagear todo um ideal que une mestres e discípulos, que todos somos, uns dos outros e do passado e de quem passou; é homenagear tudo o que a Escola Secundária de Vergílio Ferreira foi, tem sido, pode ser e poderia vir a ser, se os deuses e as musas forem bondosos. Do futuro ninguém pode falar ao certo, mas pelo fruto saberemos a qualidade da árvore.

Queria terminar este texto deixando uma nota pessoal. Dito o que disse acima, gostaria de agradecer muito sentidamente à Professora Manuela Esperança, por me ter dado a oportunidade e o orgulho de poder dizer que me formei na Escola Secundária de Vergílio Ferreira durante os seus anos de serviço, que pertenci a esta família sob a sua direcção; enfim, quero agradecer-lhe sinceramente por me permitir dizer, a quem perguntar, que eu ainda vivi no tempo dos gigantes.

Tomás Vicente
Lisboa, 19 de Março - 2 de Junho de 2015

20/03/15

Notícias da Homenagem à Professora Manuela Esperança

Teve hoje lugar, no Auditório Grande da Escola Secundária de Vergílio Ferreira, que, de hoje em diante se passará a chamar Auditório Manuela Esperança, a homenagem à nossa antiga Directora, Homenagem sincera e emocionada, a sessão começou por volta das 18h, hora em que a Professora Manuela Esperança entrou no auditório completamente preenchido, terminando por volta das 21h. À sua entrada, todos os presentes se levantaram e a professora foi aplaudida entusiasticamente durante um longo compasso, naquilo que só pode ser descrito como uma manifestação genuína da gratidão da comunidade escolar; comunidade escolar essa que tanto, tanto lhe deve, pelo seu longo e exemplar serviço. É, em larga medida, à professora Manuela Esperança que se deve a construção do que é hoje a Escola Secundária Vergílio Ferreira e do que, apesar de todas as condicionantes, que não foram poucas, tem sido o mega-agrupamento de escolas que agora têm na antiga Escola Secundária de Carnide a sua sede. É este espírito de excelência, de dedicação, de trabalho árduo e de laços humanos construídos com muita arte ao longo de tanto tempo que se celebrou esta tarde e esta noite. Ao homenagearmos a Professora Manuela Esperança, estamos a homenagear a pessoa que é o símbolo de tudo aquilo que a Escola Secundária Vergílio Ferreira representa - e, como tal, a própria Vergílio Ferreira. 

Deu-se início à sessão com as palavras do Professor Francisco Chorão, um dos organizadores da homenagem, que leu também as palavras escritas pela Professora Helena Marques, outra das organizadoras, que infelizmente não pôde estar presente nesta cerimónia. Seguiram-se discursos dos representantes da Associação de Pais, da Secretaria, das Assistentes Operacionais e dos alunos - representados por Pedro Garvão Pereira (anteriormente Representante dos Alunos no Conselho Geral e outra das pessoas envolvidas na concretização desta homenagem) e André Correia (actual Representante dos Alunos) - que nos emocionaram a todos e nos quais nos revimos na nossa admiração por esta pessoa extraordinária. Mas o mais espantoso dos discursos coube à homenageada, comovida, evidenciando a sua perene dedicação para com a escola e o agrupamento, o seu afecto pelos membros desta comunidade - basta lembrarmos as suas amáveis palavras dirigidas à professora Helena Marques - e o encanto pessoal, o toque humano que foi e será sempre a sua imagem de marca e a sua gratidão por esta mais do que merecida celebração.

Ao "Apontamento Musical", que também nos emocionou a todos, seguiu-se a inauguração da placa comemorativa que, de agora em diante, poderá ser vista afixada à entrada do Auditório Manuela Esperança. Primeiro, a nossa convidada, cumprimentou, um a um, os presentes, depois procedeu-se ao destapar da placa.

Por último, houve tempo para um lanche, um precioso momento de convívio, que reuniu todos aqueles que tinham vindo para homenagear a Professora Manuela Esperança, incluindo professores, antigos professores, alunos e ex-alunos, todo o tecido humano que de que se foi fazendo a Escola Secundária Vergílio Ferreira e, mais recentemente, o Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira. Um momento especial de reunião dos membros dessa família especial que é esta comunidade.


19/03/15

Homenagem à Professora Manuela Esperança

HOMENAGEM À PROFESSORA MANUELA ESPERANÇA,
DIRECTORA DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE VERGÍLIO FERREIRA DURANTE 19 ANOS,
PRIMEIRA DIRECTORA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VERGÍLIO FERREIRA

Realizar-se-á, nesta sexta-feira, dia 20 de Março, pelas 18h, na Escola Secundária de Vergílio Ferreira. uma sentida e muito merecida homenagem à Professora Manuela Esperança, Directora da Escola Secundária de Vergílio Ferreira (em tempos Escola Secundária de Carnide) durante dezanove anos e primeira Directora do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira, que cessou funções em 2014, quando recebeu a reforma.
Esta homenagem foi promovida espontaneamente pelos alunos e professores da Escola Secundária de Vergílio Ferreira, gratos pelo seu longo serviço e árduo trabalho em prol da escola. pela sua consciência aguda do papel do ensino e da missão da escola na sociedade de hoje, pelos valores cívicos e morais de cidadã exemplar, pela sua compreensão humana e generosa e pela sua incansável dedicação.
Na senda deste movimento de homenagem, o Grande Auditório da Escola Secundária de Vergílio Ferreira, sede do nosso Agrupamento, será renomeado Auditório Manuela Esperança.

Também a Equipa da BE da EB 2+3 de Telheiras quer juntar-se a esta homenagem, deixando aqui os nossos melhores votos e a expressão da nossa gratidão.

18/03/15

Folhas do nosso álbum: Palestra "Porquê ler Camões?"


Ontem, realizou-se na biblioteca a sessão em que recebemos o ex-aluno Tomás Vicente. que nos veio falar sobre o tema "Porquê ler Camões?". Contámos com a participação da turma do 9º3ª e da sua professora de Português, Sandra Ramos, bem como de outras professoras e funcionárias. Contámos ainda com a presença, muito importante para todos nós, da professora Clotilde Mota, antiga professora de Português e Francês da nossa escola (que foi professora deste nosso ex-aluno durante quatro anos e também de muitos dos alunos que agora fazem parte do 9º3ª e de outras turmas), uma das pessoas que mais colaborou com a nossa BE, em palestras e outras inúmeras actividades, tendo também criado e editado dois jornais escolares aqui na nossa EB 2+3 de Telheiras.

Depois publicaremos pelo menos alguns excertos do que disse o nosso ex-aluno. Por agora, resta-nos dizer que, se por um lado saímos todos com vontade renovada de (re)ler e (re)descobrir Camões. saímos também muito felizes com este momento de partilha, que, além de uma aproximação fresca à literatura que esperamos que tenha sido para os nossos alunos, foi para todos nós também uma oportunidade para rememorar o nosso percurso comum como membros desta casa maravilhosa que é a nossa escola, de olhar para os dias passados, viver o presente e mesmo contemplar o futuro. Por isso, o nosso muito obrigado a todos os que estiveram connosco!


09/03/15

Os Fazedores de Letras - nº 78





Saiu a nova edição do jornal literário da Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Os Fazedores de Letras: nº 78, publicada online no Issu e com uma reedição prevista para breve na plataforma informática de um dos departamentos da Faculdade.

Para ler a revista na íntegra, clique aqui!

06/03/15

"Porquê ler Camões?" na BE/CRE


Camões, ainda e sempre...

Caros amigos, alunos, professores e funcionários! No próximo dia 17 de Março, às 12h45, por ocasião da celebração da Semana Cultural na BE, terá lugar na nossa biblioteca uma pequena sessão em que iremos receber um ex-aluno da nossa, Tomás Vicente, para uma conversa com a turma do 9º3ª subordinada ao tema "Porquê ler Camões?".

Não percam esta oportunidade de partilha da paixão pela nossa literatura,  promete ser uma manhã de muita poesia e cheia da riqueza do convívio, da melodia da poesia!